Seminário Autismo e Inclusão na Segurança Pública no Auditório da SESP 25/04/2024 - 12:34

O mês de abril foi designado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de conscientizar o público sobre o autismo e também para destacar o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que pode ser reconhecido nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um especialista geralmente ocorra entre os 4 e 5 anos de idade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é classificado como um transtorno neurológico do desenvolvimento.

Durante o seminário, houve uma palestra conjunta ministrada pelo psicólogo especializado em autismo e terapeuta Rafael de Lima Jaime e a psicóloga Katiane Matos, especialista pós-graduada em terapia cognitivo-comportamental e em transtornos de comportamento e desenvolvimento. Eles abordaram detalhes sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), incluindo consequências identificáveis, aspectos sociais e fisiológicos, e leis de inclusão. Segundo os dados apresentados pelos palestrantes, a prevalência do autismo aumentou em 317% desde o ano 2000, e ao longo dos anos tem-se observado um aumento nos índices de diagnóstico de autismo em adultos.

Certas características como: dificuldade em interagir socialmente, problemas de comunicação, sensibilidade sensorial aumentada, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou sistemáticos podem indicar a presença do transtorno do espectro do autismo (TEA). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças é afetada por TEA. Com o intuito de ressaltar a importância do tema, a Secretaria da Segurança Pública (SESP) realizou, na quinta-feira (25), em sua sede em Curitiba, o seminário "Autismo e Inclusão na Segurança Pública", que contou com a participação de especialistas, pedagogos, profissionais de saúde, funcionários da rede pública estadual e municipal, além de pais e autoridades.